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Deputado Pedro Kemp faz pronunciamento sobre o caos na Educação do País

abr 4, 2019 | Em destaque | 0 Comentários

O deputado estadual Pedro Kemp criticou, na sessão desta quinta-feira (04/04), a falta de compromisso do governo federal com as políticas públicas da Educação e a ausência de projetos para enfrentar os grandes desafios do setor, como o analfabetismo funcional, a baixa qualidade do ensino e a evasão no ensino médio.

“As avaliações do governo federal demonstram que o Brasil está com dificuldade de cumprir as metas para a Educação Básica. A gente olha pro MEC (Ministério da Educação) com a esperança de ver alguma proposta para avançarmos no ensino publico e o que a gente vê é um caos, confusão, ‘bateção de cabeça’”.
Nos governos do PT, saltamos de 3 para 8 milhões de jovens que conseguiram a oportunidade de entrar em curso universitário, sem falar das universidades e institutos federais inaugurados em todas as regiões do País.

Em três meses, aconteceram as demissões de doze gestores no MEC. “E o mais grave de tudo: um ministro da Educação que não sabe de que caminhão ele caiu. Dizem que é um discípulo do Olavo de Carvalho, o supra sumo do conservadorismo, do reacionarismo. Ao invés de se preocupar com o analfabetismo funcional, com a evasão dos alunos do Ensino Médio e a reforma do Ensino Médio que não foi concluída; ao invés de se preocupar com as escolas que precisam de infraestrutura pra implantar educação em tempo integral, o ministro está preocupado em combater a ideologia marxista de esquerda. Isso é uma piada. Me deixa preocupado.
O Brasil nesses quatro anos vai andar pra trás, vai retroceder”.

“O presidente da República nomeou um senhor que não tem projeto, não tem proposta, não sabe o que fazer, fica preocupado com baboseiras, como ideologia de gênero na escola, que não existe, e ai defende o projeto Escola Sem Partido que é uma excrescência, que proíbe que as escolas se preocupem com sexualidade, gênero, política e religião . Eu pergunto: se a escola não debaterem com seus alunos os problemas da vida real, a escola vai debater o que? Bater continência pra bandeira nacional? Cantar o hino já é uma prática comum nas escolas e vocês falam como se fosse uma novidade. Se a escola não discutir na adolescência o alto índice de gravidez, drogas, sexualidade , gênero?”. Um exemplo prático do problema, segundo o parlamentar é o feminicídio. Em quatro meses, foram 14 mulheres assassinadas. “E a escola não vai debater?”, Kemp finalizou.

nalizou.

Jacqueline Bezerra Lopes
Jacqueline Bezerra Lopes

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