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Pedro Kemp apoia protesto dos administrativos e cobra explicação do Governo sobre terceirização

set 20, 2017 | Em destaque | 0 Comentários

Os servidores administrativos da rede estadual de ensino lotaram o plenário deputado Júlio Maia, durante a sessão plenária desta quarta-feira (20). O protesto foi contra o abono de R$ 200,00 sem que esse valor fosse incorporado no salário – isso já dura 2 anos – e também, foi contra o reajuste de 2.94%. Para os profissionais que recebem R$ 860,00 não dá nem R$ 50,00 de reajuste.
Os servidores em início de carreira, por exemplo, só tiveram R$ 20,00 de “aumento”. O ato foi liderado para FETEMS (Federação Estadual dos Trabalhadores em Educação de MS). Em apoio aos servidores, o presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputado estadual Pedro Kemp (PT) disse que é inadmissível essa situação já que em período de crise o Governo tem que priorizar quem ganha menos.  “Pra quem ganha R$15 mil 2% de reajuste é muita coisa! Mas pra quem ganha pouco é nada! O Governo tem que revrr isso”, disse Kemp.
O deputado apresentou hoje um Requerimento cobrando explicação do Governo do Estado com relação à Resolução 2.999 da Secretaria Estadual de Educação (SED), publicada no Diário Oficial do Estado da última segunda-feira (18/9), que designa servidores para a Comissão Especial de Credenciamento de Organizações da Sociedade Civil (OSC). “Como assim que o Governo vai cadastrar essas organizações para atuarem junto à educação pública?”, questionou Kemp. “Ficou uma dúvida. Terceirizar os administrativos ou os professores das escolas da rede estadual é deixar de fazer concurso público e isso não podemos aceitar. Essa Resolução foi publicada sem dizer sobre contratar sociedade civil no que e nem pra que! Se a Secretaria de Educação tem essa posição, temos que nos posicionar contra!”, disse recebendo apoio dos servidores que aplaudiram a fala.
“Seria um grande retrocesso trazer prejuízo para a qualidade de ensino de MS”.

O presidente da FETEMS, Jaime Teixeira disse que os servidores administrativos não são coitados, são trabalhadores. Uma escola de qualidade tem que ter pessoas com salários de qualidade e não como está hoje em MS, os administrativos com vencimento inferior a salário mínimo.
Um grupo de trabalho será formado para negociar com o Governo e o presidente da Comissão da Educação, Pedro Kemp irá participar das reuniões e levar as reivindicações dos servidores.

Jacqueline Bezerra Lopes
Jacqueline Bezerra Lopes

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