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Fetems agradece apoio de Pedro Kemp a servidores na luta por melhorias na Educação

maio 15, 2012 | Em destaque | 0 Comentários

Administrativos querem negociar em setembro e servidores da Iagro conseguem adiar a votação do reajuste em defesa do PCC

 O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Magno Botareli Cesar, usou a tribuna nesta terça-feira (15) na Assembleia Legislativa, quando o projeto de reajuste salarial dos servidores estaduais foi a votação. Com a casa lotada – cerca de 600 pessoas ocuparam o plenário – o sindicalista agradeceu o apoio do deputado estadual líder do PT, Pedro Kemp. Segundo Botareli Cesar, o parlamentar esteve a todo momento ao lado dos trabalhadores.

“O Pedro Kemp sempre defendeu as minorias”, disse afirmando que durante o período de reivindicações as atitudes do deputado não foram apreciadas pelo governador André Puccinelli (PMDB). Pedro Kemp foi à tribuna, enfatizou novamente a legitimidade das reivindicações tanto dos servidores da Agraer como as do que trabalham na Iagro e ressaltou que os administrativos da Educação têm os menores salários e por isso, continua ao lado deles para em setembro negociarem com o Governo a mudança definitiva para o quadro da Educação. Com isso, a data base da categoria será negociada em janeiro junto com os professores, que têm hoje verba carimbada do governo federal com o o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Em meio aos protestos, os servidores do Iagro conseguiram tirar da votação o reajuste de 6% para poderem tentar mais uma vez uma nova negociação com o Governo já que a categoria almeja o Plano de Cargos e Carreiras. O presidente da Fetems afirmou que a categoria conta com o apoio dos deputados estaduais na negociação com o Governo, que já sinalizou para um futuro acordo.

 “Estamos contando com o apoio dos deputados nesta luta, no dia 28 de maio já temos uma reunião marcada aqui na Assembleia com uma comissão que será montada pelos parlamentares para debatermos a unificação da nossa carreira”. Caso não haja acordo, a Fetems sinaliza uma paralisação geral dos trabalhadores da educação a partir de 1º de outubro. Ele salientou ainda que até a segunda ordem, merendeiras, agentes de limpeza e funcionários administrativos da Educação não vão cumprir duas funções a partir de segunda-feira (21).

(Jacqueline Lopes – Mandato Pedro Kemp)

josi
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