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Audiência pública buscará propostas para estruturação da UEMS

out 3, 2012 | Em destaque | 0 Comentários

Acadêmicos, técnicos e docentes da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) fazem hoje (3 de outubro) um grande ato público em Campo Grande pela valorização da instituição de ensino superior que vai culminar na audiência pública “Função Social da UEMS”, marcada para acontecer às 13h30, no Plenário Júlio Maia, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. A ideia é sensibilizar o Governo do Estado sobre a importância de mais investimentos na universidade.

A audiência pública tem como proponente o deputado estadual Pedro Kemp (PT), membro da Comissão Permanente de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia e presidente da Comissão de Serviço Público, Obras, Transporte, Infraestrutura e Administração.

Com 33 anos de criação (Governo Pedrossian), a UEMS está em Dourados, Campo Grande, Aquidauana, Amambaí, Cassilândia, Coxim, Glória de Dourados, Ivinhema, Jardim, Maracaju, MUndo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba e Ponta Porã.

São 8 mil acadêmicos em 66 cursos de graduação, 6 cursos de mestrado e 5 especializações. De acordo com a ADUEMS, 85% dos alunos estudaram em escolas públicas.

Em Campo Grande, a UEMS está na escola Hércules Maymone (avenida Ceará), na escola Irmã Bartira (Rua dos Dentistas nº 500).

“Faltam salas de aula e o ano que vem quando entram mais alunos nos cursos de Turismo, Geografia, Pedagogia, Artes Cênicas e Letras não vamos ter onde colocá-los”, diz Fabíola Farias Brandão, acadêmica de Letras e líder do movimento acadêmico de Campo Grande e membro do DCE (Diretório Central dos e das estudantes da UEMS). São 350 acadêmicos na Capital e o desejo dos estudantes é ter um único prédio, pois como está, eles não êem acesso à biblioteca e as secretarias.

A UEMS tem hoje 734 professores sendo 230 doutores e 243 mestres. São 421 concursados e 264 convocados.

Um dos principais problemas enfrentados desde a sua criação na Constituição Estadual em 1979 ocorreu em 2007, quando a autonomia da instituição prevista em lei foi derrubada.

Sem diálogo com os gestores e Conselhos Superiores de Universidade, foi aprovada e sancionada a lei nº 3.485, em 21 de dezembro de 2007 acabando com a garantia de repasse de 3% do orçamento anual do estado a partir de 2008.

Desde 2007, o Governo do Estado tem repassado à UEMS um montante inferior ao orçamento aprovado pelo COUNI (Conselho Universitário). Em 2007, o COUNI aprovou R$ 69,4 milhões e recebeu R$ 48,9 milhões – equivalente a R$ 1,97% o orçamento do Estado.
No ano de 2011, o COUNI aprovou R$ 116,4 milhões e foram repassados R$ 70,4 milhões – equivalente a 1,37% do orçamento.

 


josi
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