No Cepol, que reúne várias delegacias da Capital, infiltrações e teto preste a desabar além de problemas elétricos e até a falta de água para o consumo dos policiais que trabalham no local, conforme documento apresentado com fotos pelo Sinpol/MS a Kemp
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O Sinpol/MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) apresentou um relatório com fotos e informações sobre as condições precárias das delegacias – Cepol (Centro Especializado de Polícias), que reúne várias delegacias, na Rua Ceará, e também as localizadas em Brasilândia e Paranaíba. A denúncia foi entregue ao deputado estadual Pedro Kemp (PT), que nesta quinta-feira (4) apresentou indicações que cobram do Governo do Estado por meio da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) explicações sobre o problema.
Em novembro de 2012, o Sinpol/MS levou o problema crônico para a Sejusp através de ofício, anexado no documento entregue a Kemp, mas até hoje não foram feitos os reparos e o problema tornou-se ainda maior.
O Cepol enfrenta a falta de água e de ventilação. “A estrutura do prédio é totalmente comprometida: Forro desabando, paredes com infiltrações, banheiros interditados, móveis danificados… No Centro Especializado falta até mesmo água para beber. Por falta de água, os banheiros exalam um cheiro desagradável e os policiais civis são obrigados a trabalhar nessas condições”, diz o relatório apresentado pelo Sinpol a Kemp.
Conforme o documento pedido por Kemp, a “delegacia de Polícia de Paranaíba apresenta sérios problemas estruturais além das instalações hidráulica e elétrica não funcionarem”. Os banheiros ficam em situação de não uso. “No que se refere ao espaço destinado as celas, as grades e as fechaduras e as paredes onde ficam instaladas apresentam problemas que fragilizam o serviço da carceragem, colocando em risco a segurança dos trabalhadores e presos”.
Já em Brasilândia, conforme o relatório em anexo, a delegacia de Brasilândia tem a estrutura completamente comprometida, como se pode ver nas fotos, o prédio está em ruínas, com rachaduras enormes. A situação das celas é ainda pior. Quase não há iluminação, e o que se vê, é um local completamente insalubre, inadequado para abrigar qualquer ser humano. O odor da cela é muito forte .A umidade toma conta das paredes e do chão. Há um cheiro forte de mofo, o que causa doenças respiratórias entre os detentos, que precisam ser levados constantemente ao médico. Muitos dormem no chão, porque como na maioria das delegacias de polícia do estado, as celas estão superlotadas e não há camas e nem espaço o suficiente para todos. Objetos pessoais, marmitas e colchões dos presos se misturam em meio à sujeira, enquanto aguardam transferência para um estabelecimento penitenciário.
De acordo com o Sinpol, o problema não se resume apenas a Campo Grande, Brasilândia e Paranaíba, pois nos outros municípios os policiais também enfrentam dificuldades para a realização do trabalho diante da falta de estrutura básica.
Jacqueline Lopes – assessoria de imprensa Mandato PK
Fotos: Sinpol/MS
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