Pelo menos 200 pessoas participaram no sábado, dia 13, pela manhã de ato em defesa dos direitos dos povos indígenas. A atividade foi coordenada por movimentos da sociedade civil organizada e teve como objetivo alertar à população para a situação dos indígenas de Mato Grosso do Sul, em especial, da etnia Guarani Kaiowá. Esse grupo compreende cerca de 45 mil pessoas, vivendo em confinamentos na região Sul do Estado e enfrentando dentre outros problemas, a violência, a fome e o suicídio.
Reunidos no cruzamento entre as ruas Barão do Rio Branco e 14 de Julho, representantes de diversos movimentos sociais ocuparam o microfone para defender os direitos das etnias indígenas de Mato Grosso do Sul. À população foi entregue um manifesto, esclarecendo a situação hoje enfrentada pelos índios.
Como um militante e defensor da causa indígena, Pedro Kemp cobrou o fim da impunidade e da violência contra os índios de Mato Grosso do Sul e lamentou a postura do governo do Estado que tem agido contra a demarcação das terras, a principal reivindicação da população indígena. O parlamentar lembrou dos esforços do governo federal para avançar na questão da demarcação .Ações que, no entanto, tem esbarrado nas decisões judiciais em favor dos proprietários de terra.
Apoiaram a atividade o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a Comissão Pastoral da Terra (CPT-MS), o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), o CDDH Marçal de Souza, o Cedampo, a Ong Azul, a Rede de Educação Cidadã, a CUT, o Sindijus, o Partido dos Trabalhadores, mandatos do PT, o CRJP, o Tribunal Popular da Terra; UNMP, a Marcha Mundial de Mulheres, o Conlutas, o PSTU e Central de Movimentos Populares.
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