Com pelo menos 10% de sua população portadora de alguma deficiência, Campo Grande ainda não possui escolas adaptadas que garantam a acessibilidade às pessoas com deficiência. A informação é do vice-presidente do CONSEP (Conselho Estadual da Pessoa Portadora de Deficiência), professor José Aparecido da Costa. Diante do quadro, na sessão desta quarta-feira, 26, durante o lançamento da Frente Parlamentar de Apoio à Pessoa Com Deficiência, a presidente do Conselho, Tânia Cunha, fez um apelo aos deputados para que articulem junto ao poder público ações que garantam as adaptações nos colégios de Mato Grosso do Sul. “Que uma ou duas escolas sejam acessíveis para que também as sessões eleitorais sejam acessíveis e as pessoas com deficiência possam exercer seus direitos”, enfatizou Tânia Cunha.

A presidente do CONSEP lembrou ainda em seu discurso da necessidade do cumprimento das legislações que garantem direitos às pessoas com deficiência, dentre eles atendimento de saúde e educação adequados, além da acessibilidade.”Queremos o apoio dos deputados para transformar a sociedade de Mato Grosso do Sul em uma sociedade inclusiva. Desde 1988, muitos avanços foram implementados, mas falta a efetivação de condições para que estes direitos saiam do papel. Sejam concretizados”, explicou.

Para Tânia Cunha, a criação da Frente Parlamentar se tornará um marco para as pessoas com deficiência e na luta pela inclusão. “Precisamos do apoio da Frente par informar a sociedade quem nós somos, pois a sociedade precisa saber como lidar com as pessoas com deficiência. Com certeza, será um marco histórico em nossas vidas”, finalizou. O lançamento da Frente Parlamentar aconteceu durante a sessão legislativa desta quarta-feira, com adesão de 15 deputados estaduais.

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