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“EM UMA SEMANA, O BRASIL RETROCEDEU 100 ANOS COM GOVERNO ILEGÍTIMO DE TEMER”, DIZ KEMP

maio 19, 2016 | Em destaque | 0 Comentários

Cheap NFL Jerseys “O que antes não podia, agora pode! Hipocrisia, desfaçatez! Caí a máscara agora!”. “Extinguiu o único órgão que fazia o combate à corrupção nos serviços públicos, a CGU (Controladoria Geral da União). Contraditório!”. (Pedro Kemp – deputado estadual PT-MS)

O deputado estadual Pedro Kemp (PT-MS) foi à tribuna nesta quinta-feira (19), na Assembleia Legislativa, e avaliou como desastrosa a política iniciada desde a formação dos ministérios pelo presidente interino ilegítimo, Michel Temer (PMDB). “Em uma semana, o Brasil retrocedeu 100 anos com o governo ilegítimo de Temer”. “Extinguiu o único órgão que fazia o combate à corrupção nos serviços públicos, a CGU (Controladoria Geral da União). Contraditório!”.

Kemp ressaltou o desprezo do atual governo ilegítimo para com a luta dos artistas para a garantia da autonomia do Ministério da Cultura, que deu um salto na produção do cinema nacional e na valorização da cultura brasileira.

 

Kemp pontuou cada uma das medidas:

  1. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles fez “uma fala de arrepiar”, segundo Kemp. “Vai mexer nas regras da Previdência, no direito de quem está na ativa hoje, mexer na expectativa de direitos.  Uma reforma tem que ser para quem ainda vai entrar e não, para quem já está e tem expectativa de aposentadoria!”.
  2. Reforma trabalhista – “Vem para suprimir direitos conquistados a duras penas pelos sindicatos e trabalhadores”.
  3. 3. Recriação da CPMF – Enquanto a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de SP) e a classe empresarial diziam “não vamos pagar o pato” , se posicionando contra a cobrança do CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) – o popular imposto do cheque – no Governo da presidenta Dilma Roussef, um boicote que tirou dos cofres de R$ 80 a R$ 100 bilhões, na atual gestão ilegítima, conforme Kemp, o discurso já é outro. “O ex-presidente Lula tinha razão sobre a direita golpista que boicotou o governo da presidenta Dilma desde o começo do segundo mandato. O que antes não podia, agora pode! Hipocrisia, desfaçatez! Caí a máscara agora!”.
  4. 4. Responsabilidade pela dificuldade em driblar a crise – Golpistas apresentaram a todo momento no Congresso pautas bombas para aumentar despesas e desestabilizar o Governo, jogando contra o País. “Desarrumaram, são responsáveis pela crise. Congresso não ajudou em nada com o Cunha, safado, golpista, conspirador”. “Agora, o presidente ilegítimo dá entrevista com a cara de pau de dizer que vai arrumar o País que eles desarrumaram!”.
  5. Nomeação do líder do Governo acusado de tentativa de homicídio – deputado André Moura (PSC-SE)
  6. 6. José Serra (PSDB) como ministro do Exterior acenando a volta do Brasil de joelhos para os U.S.A –  Pedro Kemp lembrou na tribuna do escândalo da Privataria Tucana e chamou de deselegante como Serra se referiu aos países pobres da América Latina fazendo discurso de que é preciso mudar a política internacional e se “aproximar mais” dos Estados Unidos e Europa.

Privataria – (privatizações do patrimônio público dado a preço de banana a grandes corporações privadas durante o governo FHC) – As privatizações da Ferrovia, da mineradora estatal Vale do Rio Doce, em 1997, e do sistema Telebrás, em 1998. As empresas além de terem sido subavaliadas, foram entregues com dinheiro em caixa aos que as arremataram em leilões. É como alguém vender uma casa com dinheiro no cofre.  “É uma desconstrução que esse governo ilegítimo está fazendo”, disse Kemp. O discurso “modernizante” de Temer, segundo o parlamentar, foi desmontado na prática desde a composição de ministérios por homens na unanimidade em pleno século XXI e ainda, adoção de políticas e nomeações para acomodar siglas. Outro ponto, a redução de ministérios com o fim daqueles que tinham papel fundamental de implementar políticas para mulheres, negros, para a cultura. “A princípio, parece simpático para a população porque o discurso é de redução de gastos, mas na verdade é tirado o salário de ministro mas os cargos continuam e assim, fica aberta a brecha para a nomeação dos apadrinhados políticos. Um discurso feito pra galera”.

 

Jacqueline Bezerra Lopes
Jacqueline Bezerra Lopes

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