O deputado estadual Pedro Kemp (PT-MS) cobrou nesta terça-feira (26) providências urgentes das autoridades de Saúde como a reativação de leitos de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e contratação emergencial de médicos e demais profissionais da área para o atendimento aos pacientes com COVID-19. O parlamentar é membro da Comissão de Acompanhamento da Execução Financeira de Medidas Contra o Coronavírus. A indicação foi encaminhada para os secretários de Saúde, Geraldo Resende (Estado) e José Mauro Pinto de Castro Filho (Município de Campo Grande).
Os números atuais, que saltaram, desde a semana passada evidenciam que os especialistas em Saúde denominam de segunda onda da COVID-19. Na lista das cidades que estão com maior número de casos, Campo Grande aparece em primeiro lugar com 41.789 pessoas com confirmação de que contraíram a COVID-19. “Esses números agora são preocupantes e nós estamos solicitando ao secretário de Saúde do Estado as providências. Por que? Porque durante o crescimento da COVID-19, na chamada primeira onda, durante o platô nós tivemos a instalação e contratação de novos leitos de UTI, inclusive com hospital de campanha. O município de Campo Grande também tomou algumas providências, porém, esses leitos foram desativados e nós agora, estamos enfrentando uma situação que é bastante preocupante”, detalha Kemp.
O número de casos de coronavírus tem aumentado e somente agora no dia 20 foram mais de 536 diagnósticos da doença no Estado. E por essa razão, o HR (Hospital Regional), após registrar uma alta taxa de ocupação de leitos de UTI, já começou com protocolo de transferência de pacientes. “Quinze pacientes do HR foram transferidos para outras unidades de saúde da Capital. E o HR, que é referência no atendimento aos pacientes com a forma mais grave do coronavírus, apresentava uma taxa de ocupação de 101%, conforme dados da presidência do HR”.
O parlamenar finalizou seu pronunciamento com um alerta. “Nós também estamos vendo o crescimento de internações de pacientes com coronavírus nos leitos de UTI da Capital e também, a falta de profissionais. É preciso que haja a contratação emergencial de médicos, intensivistas e também de outros profissionais de saúde, como enfermeiros para o atendimento destes pacientes. Então, é essa indicação que estamos fazendo justificada por esses dados que estamos apresentando e que estão sendo noticiados amplamente pela imprensa”, finalizou.
Jacqueline Lopes – DRT-087/MS
Assessoria de imprensa Mandato Participativo Pedro Kemp
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