Como parte do dia de luta dos professores em todo o País a data será marcada por atos públicos e em MS, está prevista audiência pública na Assembleia Legislativa das 13h30 às 17h30 com a participação de profissionais da educação de todos os municípios. A 14a Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública está sendo marcada em todo o Brasil por audiências e atos públicos.
Pelo menos 400 professores e servidores administrativos da Educação deverão participar amanhã às 13h30 da Audiência Pública “Piso, Carreira e Profissionalização dos Funcionários da Educação – EDUCAÇÃO PÚBLICA EU APOIO”. O proponente do ato é o professor, psicólogo, deputado estadual, 2o secretário da Assembleia Legislativa, Pedro Kemp, que este ano junto com a FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) realiza o encontro em defesa da Educação pública de qualidade. A audiência está prevista para ser encerrada às 17h30.
Nesta terça-feira (23), Kemp participou do encontro com os administrativos da Educação, na sede da Fetems, no Bairro Amambaí. O deputado estadual classificou como prioridade a luta dos funcionários administrativos da educação. “Nenhuma conquista cai do céu e todas as conquistas vem a partir das lutas organizadas que nós fazemos e o sindicato é o instrumento para fazer essa luta. A nossa prioridade agora é o funcionário administrativo da educação, temos que propiciar a categoria condições mais dignas de trabalho para exercer as suas funções nas unidades escolares”, destacou.
Em Mato Grosso do Sul são 19 mil professores que trabalham na rede pública estadual de ensino que abrange 354 escolas. Em todo o Mato Grosso do Sul, a rede pública atende o total de 588.305 alunos sendo 318.246 nas redes municipais, 267.606 nas escolas estaduais e 2.455 estudantes nos institutos federais.
LUTAS
Uma das principais reivindicações dos profissionais da Educação de Mato Grosso do Sul no ato, que faz parte da Greve Nacional (23, 24 e 25 de abril), é a unificação da carreira dos servidores administrativos da Educação com a dos professores.
A categoria em todo o País defende também o repasse de 100% dos royalties do petróleo para a Educação e o pagamento do piso (R$ 1.567,00).
“Em Mato Grosso do Sul até o ano passado cerca de 50 prefeituras conseguiram pagar o piso salarial para os professores. Com o reajuste, este ano são cerca de 40 prefeituras que pagam o que prevê a lei. Os municípios enfrentam dificuldades e tudo isso será discutido durante a audiência pública”, acrescenta Pedro Kemp.
Um dos palestrantes será o coordenador geral da Escola 7 de Outubro da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Antônio Carlos Hilário. Ele também é membro da Executiva da CUT/MG e do Conselho Nacional da CNTE ( Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação).
Como parte da Greve Nacional a FETEMS também realiza o Encontro dos Administrativos da Educação, nos dias 23 e 24, na sede da entidade.
A FETEMS publicou na segunda-feira (22) o ranking salarial do Mato Grosso do Sul, que traz especificado o valor dos salários do magistério nas redes municipais e rede estadual de MS, e também as administrações públicas que cumprem na íntegra a Lei do Piso Salarial Nacional, n° 11.738, pagam o piso de R$ 1.567,00 ou mais e concedem 1/3 de hora-atividade para o planejamento de aulas.
De acordo com o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, a divulgação do ranking salarial faz parte da programação da Greve Nacional em Mato Grosso do Sul. “Estamos em mobilização nacional essa semana e a publicação do nosso ranking salarial faz parte da luta pela implantação da Lei do Piso nos municípios e estados brasileiros. Nossa intenção é mostrar para a sociedade de MS como o professor está sendo valorizado em cada cidade do nosso Estado e com isso melhorar esse quadro atual que tanto nos indigna”, disse conforme a assessoria de imprensa da FETEMS.
Atualmente apenas 40 municípios e a rede estadual de ensino de MS pagam o valor do piso de R$ 1.567,00 e 33 cumprem 1/3 de hora-atividade para o planejamento de aulas.
O município de Corumbá aparece como primeiro colocado no ranking salarial da FETEMS com o piso de R$ 2.456,00 e por último o município de Bodoquena, que paga o piso de R$ 1.180,02. A rede estadual de ensino aparece em 8° lugar com o piso de R$ 1.810,05. O piso salarial é pago aos professores com Ensino Médio no início da carreira. Os profissionais do magistério com Ensino Superior recebem um salário diferenciado, por isso o movimento sindical da educação considera extremamente importante que haja um piso para que o professor de nível superior seja incentivado.
Jacqueline Lopes – Assessoria de Imprensa Mandato Pedro Kemp – com Azael Júnior – FETEMS
VEJA COMO ESTÁ O PAGAMENTO DO PISO NACIONAL DA EDUCAÇÃO NOS MUNICÍPIOS DE MS:
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