“Eu confesso que nada mais me causa surpresa nesse governo do Brasil, mas eu fiquei indignado. É inadmissível que isso aconteça. É interferência política no conteúdo do exame, para atender um governo negacionista, despreparado, que joga com a desinformação, que não está preocupado com os pobres que deixaram de estudar na pandemia, mas sim com controle ideológico, que me lembra censura da ditadura, em que professores de História eram perseguidos e os conteúdos do que era ensinado passavam pelo crivo. Não dá para aceitar”. Foi dessa maneira que o deputado estadual Pedro Kemp (PT-MS) resumiu os últimos espisódios ligados à Educação pública brasileira.
“Os funcionários afirmaram que o presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Danilo Dupas teria entrado na sala secreta onde ficam armazenadas as provas do Enem, o mais importante processo avaliativo do país, lido e solicitado a retirada de mais de 20 questões sobre a história recente, que do ponto de vista da equipe técnica não havia qualquer necessidade de reparo a ser feito”, pontuou.
0 comentários