Policiais civis sinalizaram hoje (22) fim de greve e pressionado, por ora Governo manteve classes substituta (policial civil em início de carreira), ofereceu “vale refeição” de R$ 100 e prometeu melhorar salário até depois das eleições de 2014.
Depois de reunião na Presidência da Assembleia Legislativa, intermediada pelo deputado Pedro Kemp (PT), o presidente Jerson Domingos (PMDB), apresentou a contraproposta do Governo e o projeto de reajuste em 7% foi votado nesta manhã.
A situação dos policiais civis ficou assim: reajuste de 7% mais 9% em maio de 2014 e 11% em dezembro de 2014, após as eleições estaduais. O reajuste representa acréscimo de R$ 160,00 ao agente em início de carreira. O sistema de promoções também foi uma conquista, pois deixou de ser 50% por mérito e 50% por antiguidade, que segundo o Sinpol/MS só beneficiava os “apadrinhados políticos”.
A proposta valorizou os mais antigos com 80% aos mais experientes e apenas 20% por mérito. Seriam 120 vagas este ano ainda para promoções.
O presidente do Sinpol/MS, Alexandre Barbosa afirmou que a intermediação de Kemp foi importante junto ao Legislativo nesta etapa de reivindicações por melhorias nas condições de trabalho. Para o parlamentar, os servidores da segurança pública precisam ser valorizados e tratados como prioridade de Governo, pois fazem serviços essenciais e além de salários dignos, precisam ter todo o aparato para fazerem o trabalho de policiamento ostensivo (PM) e de investigação (Polícia Civil).
O Sinpol/MS levará as propostas para a categoria em assembleia geral na tarde de hoje. O Governo do Estado se comprometeu a não cortar o ponto dos servidores que há seis dias paralisaram os trabalhos em luta por melhores salários e condições de trabalho.
À Polícia Militar foi feita a proposta do mesmo reajuste de 7% com promessa de mais 8% em maio de 2014 e de mais 20% após as eleições estaduais, em dezembro do mesmo ano.
Jacqueline Lopes – Assessoria de imprensa PK
Giuliano Lopes – Fotos/AL
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