Nesta sexta-feira (07), junto com o Desfile Cívico da Independência do Brasil, os Movimentos Sociais e Igreja Católica saem às ruas no 13º Grito dos Excluídos. Neste ano, o tema é A Vale é Nossa, em referência a privatização da Companhia Vale do Rio Doce durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Os militantes levarão faixas e cartazes para o desfile, que acontece sempre ao final do ato oficial promovido pelos poderes municipais e estadual. Com uma lista da luta realizada em Mato Grosso do Sul, a CMS-MS (Coordenação dos Movimentos Sociais) distribuirá panfletos sobre o que “não vale” acontecer no Estado. Participam da CMS-MS entidades sindicais e movimentos de defesa de direitos humanos, como o MST, CUT, Cimi, CPT, CDDH, UCE, Fetems e outros.
Urnas do Plebiscito Popular Pela Reestatização da Vale do Rio Doce também estarão distribuídas pela cidade durante a manhã de sexta. Os movimentos realizam até o próximo dia 09, coleta de votos para que a Justiça retome a segunda maior companhia mineradora do mundo de volta para o povo brasileiro. Em Dourados, o Comitê de Defesa Popular também puxará o Grito dos Excluídos, também enfocando os problemas causados pela privatização.
“Estaremos presentes no Grito dos Excluídos para informar toda sociedade campo-grandense da luta dos trabalhadores dos correios, por um melhor salário, por melhores condições de trabalho e pela aprovação da periculosidade que tramita na Câmara dos Deputados”, afirmou Alexandre Takachi, do Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares). Takachi explica que a categoria encontra-se em estado de greve e a qualquer momento pode paralisar as atividades no Brasil inteiro. O indicativo de greve é para dia 13. Os Correios, segundo Takachi, também corre risco de ser privatizado, apesar do projeto estar engavetado.
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