As questões ambientais têm sofrido retrocessos no atual Governo, conforme disse hoje na tribuna da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Pedro Kemp (PT). O parlamentar repercutiu o Dia Mundial do Meio Ambiente, instituído em 1972 pela ONU (Organização das Nações Unidas).
“Nosso País só andou pra trás na questão ambiental nos últimos anos. Com Bolsonaro, a política ambiental no Brasil chegou ao fundo do poço. O desmatamento na Amazônia disparou 30% em fevereiro. O pior da década”.
Kemp alertou sobre a gravidade das queimadas no Pantanal, que teve 26% de sua área devastada por incêndio no ano de 2021. “O ensinamento dos povos indígenas é de que nós tomamos o meio ambiente emprestado para devolvermos aos nossos filhos e netos. Todos nós temos a responsabilidade de cuidar do planeta, a nossa casa comum”.
O parlamentar falou sobre a gravidade do desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do servidor da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) Bruno Araújo Pereira após visitarem a Terra Indígena do Vale do Javari, no Amazonas. “O local tem sofrido invasões de caçadores, pescadores, madeireiros e garimpeiros. Muito triste o que está acontecendo”.
Desde 1972, o mundo celebra em 5 de junho o Dia do Meio Ambiente, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU). A data chama a atenção de todas as esferas da população e de todos os países para a importância da preservação dos recursos naturais, que até então eram considerados inesgotáveis. Agora, a humanidade descobriu que pode destruir o meio ambiente, podendo ter consequências irreversíveis, como a extinção de espécies da flora e da fauna, assoreamento de rios, desmatamento, mudanças no clima. Se não cuidarmos do nosso planeta, teremos sérios problemas no futuro.
Se nada for feito, o consumo exagerado dos recursos e a perda constante de biodiversidade poderão alterar, consideravelmente, o modo como vivemos, comprometendo, inclusive, a nossa sobrevivência. Educação ambiental é importante, mas não basta. Esses problemas poderiam ser poderiam ser evitados com uma legislação ambiental rigorosa, o cumprimento das normas e com políticas públicas voltadas para a preservação ambiental.
No Brasil, a gravidade chegou a um nível de alerta mundial: garimpos ilegais na Amazônia, a contaminação por mercúrio nos rios que passam por terras Yanomami, as queimadas no Pantanal e o desaparecimento e o assassinato (2022) do indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, brutalmente assassinados no vale do Javari – tiveram seus corpos desmembrados e enterrados na floresta só foram encontrados depois de 10 dias de buscas.
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