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MST propõe criação de agrovilas como parte da reforma agrária

jun 21, 2007 | Geral

proposta de reforma agrária que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pretende discutir com o governo federal e com a sociedade brasileira prevê a criação de agrovilas: a implementação de micro-cidades em assentamentos rurais com uma infra-estrutura que permita a interação entre homem, trabalho e meio ambiente.

Segundo Maria de Fátima Ribeiro, da coordenação nacional do MST, as agrovilas representam a possibilidade de fixar os jovens no campo. O projeto foi desenvolvido por arquitetos, a partir de parcerias entre o movimento e universidades. “A idéia é massificar, dar moradia ao homem do campo, permitindo que a juventude não precise se mudar para os centros urbanos”.

Ribeiro diz que as agrovilas funcionariam como pequenas cidades com infra-estrutura básica, como saneamento, posto médico, escola, etc. Além disso, haveria espaço para esporte, lazer e atividades culturais. A construção das casas seria feita em local que permitisse uma ligação direta com as áreas de cultivo, respeitando a vegetação e as fontes de água.

As ações coletivas serviriam para integrar a comunidade nas agrovilas. “A idéia é incentivar formas de cooperação, como mutirões, criação de associações e cooperativas, e realizar programas de lazer, cultura e esporte”. De acordo com ela, algumas agrovilas já foram construídas no Nordeste. “Essas experiências têm se mostrado um sucesso”.

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