Com faixa dizendo que trabalham por três e recebem por um, servidores lotam o plenário; representante do Executivo estará às 15h na Assembleia para uma reunião com cada uma das três categorias (15h Iagro – 15h30 Agraer – 16h Administrativos da Educação); servidores prometem pernoitar na AL
O líder do PT na Assembleia Legislativa, deputado estadual Pedro Kemp foi à tribuna e defendeu o diálogo com representantes dos servidores e do Governo do Estado antes de o Legislativo votar a proposta de reajuste salarial encaminhada ontem (8) pelo Executivo. Ao menos 400 servidores – em sua maioria do interior – lotaram a casa e prometem pernoitar até uma definição. “Os servidores administrativos da Educação vêm há anos reivindicando melhorias salariais. Há sobrecarga, escolas que não têm o quadro completo, um grande número de servidores afastados porque têm que se desdobrar para dar conta”.
Kemp defendeu a revisão da proposta do Governo, a ampliação do tempo para as análises dos parlamentares e também que as categorias sejam ouvidas. Ontem (8), o deputado já havia dito que as propostas de reajustes não podem mais chegar à Assembleia para serem votadas no afogadilho.
Durante o seu pronunciamento de hoje, Pedro Kemp recebeu o apoio dos servidores da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) e administrativos ligados à Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).
Os deputados Laerte Tetila e Cabo Almi, do PT, pediram aparte e apoiaram também os servidores pela manifestação pacífica em busca do direito de remuneração mais justa e melhoria nas condições de trabalho.
O manifestou surtiu efeito, pois o líder do Governo, Júnior Mochi (PMDB) pediu o aparte e informou que um representante do Executivo estará às 15h na Assembleia para uma reunião com cada uma das três categorias (15h Iagro – 15h30 Agraer – 16h Administrativos da Educação).
O deputado estadual Pedro Kemp vai participar das reuniões na Presidência da Assembleia Legislativa. O presidente da Casa, Jerson Domingos deve fazer a mediação.
0 comentários