Cerca de 70 lideranças indígenas do Estado cantam e dançam em protesto na esquina da avenida Afonso Pena com 14 de julho.

Daqui a pouco eles devem seguir para a sede da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) onde prometem acampar. Os caciques, que representam as 7 etnias de Mato Grosso do Sul, reclamam do corte de 30% nas verbas reivindicadas para atendimento médico em 59 aldeias do Estado. O planejamento feito pelo CDI (Conselho Distrital de Saúde Indígena), previa investimento de 12,7 milhões, mas a Fundação definiu repasse de apenas 9,6 milhões. “Vamos fechar a sede da Funasa até que a presidência do órgão resolva liberar o restante”, afirmou o presidente do CDSI, Hilário da Silva.

O dinheiro garantiria a ampliação no número de equipes que fazem o serviço atualmente, de 18 para 22 grupos. “Em Dourados são duas equipes para 11 mil índios. è impossível desenvolver um trabalho de qualidade”, comentou Silva.

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