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Comunidade de Forte Coimbra está sem tratamento de água e Pedro Kemp cobra providências

mar 20, 2024 | Geral | 0 Comentários

O deputado estadual Pedro Kemp (PT-MS) apresentou documento no qual pede providências para solucionar a falta de tratamento de água em Forte Coimbra, região histórica na fronteira do Brasil com o Paraguai e Bolívia, dentro do Pantanal de Corumbá. A comunidade local é de 200 pessoas que sobrevivem, em sua maioria, da pesca e também, há famílias de militares.
Kemp cobra da Empresa de Saneamento de MS e a Prefeitura de Corumbá “medidas urgentes no sentido de recuperar o sistema de captação, tratamento e distribuição de água potável para atender a região do Forte Coimbra, Distrito de Porto Esperança, em Corumbá.

Eis o texto da indicação:

Indico à Mesa Diretora, ouvido o colendo plenário, na forma regimental, que seja
encaminhado expediente deste Poder ao Ilustríssimo Senhor Renato Marcílio da Silva,
Diretor-Presidente da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul – SANESUL,
com cópia ao Excelentíssimo Senhor Marcelo Aguilar Iunes, Prefeito Municipal de
Corumbá, solicitando medidas urgentes no sentido de recuperar o sistema de
captação, tratamento e distribuição de água potável para atender a região do Forte
Coimbra, Distrito de Porto Esperança, no município de Corumbá.
Sala das Sessões, 19 de março de 2024.
Pedro Kemp
Deputado Estadual – PT

Demolição de casas em Forte de Coimbra causa polêmica; Exército aguarda  autorização - Diário Corumbaense
Diário Corumbaense


JUSTIFICATIVA


Na região, um dos pontos mais isolados no Pantanal, vivem em torno de 200 pessoas, entre
pescadores e familiares de militares que servem no Pelotão Especial de Fronteira, denominação
atual da unidade avançada da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira sediada em Corumbá.
O local foi tombado em 1975 e, apesar de seu elevado valor histórico e arquitetônico, até hoje os
moradores da região enfrentam sérios problemas em relação à distribuição de água potável.
Conforme relatos, três bombas que puxam água de uma estação elevada de tratamento de água
queimaram, fazendo com que a comunidade consuma água retirada do rio Paraguai, tanto para
hidratação, como preparo de alimentos e higiene pessoal.
O consumo de água sem tratamento vem causando problemas de infecção intestinal nos
moradores, que ficam há uma distância de 100 km de Corumbá, em que o acesso, na maior parte
do ano se dá apenas pelo rio ou pelo ar.
Diante da gravidade da situação, solicitamos medidas urgentes do sentido de recuperar os
equipamentos de tratamento e distribuição de água potável na região.

Jacqueline Bezerra Lopes
Jacqueline Bezerra Lopes

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