O município de Camapuã enfrenta incêndios e está coberto pela fumaça. Diante da situação, o deputado estadual Pedro Kemp (PT) cobrou medidas urgentes para garantir a solução do problema. Através de uma indicação, Kemp acionou< na quinta-feira (22), o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Elias Verruck e o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Frederico Reis Pouso Salas. “Solicitamos medidas de combate e prevenção ao fogo. O acesso é a rodovia MS-142, no sentido Areado. Recebemos o pedido dos moradores e proprietários rurais. Toda a região sofre uma das secas mais intensas da última década. Camapuã não está recebendo a atenção do poder público. A cidade conta apenas com a ação dos trabalhadores e proprietários das fazendas, que não receberam treinamento apropriado de combate ao fogo. Não existem brigadistas. Na região, aqueles que procuram combater o fogo estão fazendo treinamento da técnica, porém, sem equipamentos apropriados, o que aumenta o risco de danos à saúde e até mesmo ameaça à vida”, disse Kemp cobrando o mesmo empenho que tem sido dado à região pantaneira.
O problema acontece desde o último sábado (17), quando um incêndio de grandes proporções devastou áreas de vegetação em propriedades rurais na região de Cachoeirinha, entre os municípios de Camapuã e São Gabriel do Oeste. O avanço rápido das chamas foi impulsionado por ventos fortes e ainda, o clima seco. No sábado, uma equipe da prefeitura foi enviada ao local para apoiar os proprietários rurais na tentativa de conter o incêndio. O fogo, que pode ser avistado de longe, já está a cerca de 30 km de distância de Camapuã. Segundo informações da imprensa, a estimativa é de que até o momento cerca de 3 mil hectares tenham sido afetados pelo incêndio.
O conflito em Douradina, que já dura 24 dias, mobilizou o debate hoje na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Doze indígenas ficaram feridos em confronto e segundo o deputado estadual Pedro Kemp (PT), o problema se arrasta e precisa de uma solução definitiva. “Nós não podemos mais assistir a situações como essa. Ataques, incêndios, tiros de borracha, tantas pessoas feridas. Parece que não temos leis, nem Segurança Pública. As pessoas ficam vulneráveis. Há mais de 20 anos eu debato esse assunto nessa Casa. Quem teve oportunidade de assistir aos vídeos do que está acontecendo em Douradina, mas também em Caarapó e região, fica estarrecido com o verdadeiro bang bang e a Força Nacional parece que se retirou”.
A área em disputa, de pouco mais de 12 mil hectares, foi delimitada pela Funai em 2011, mas ainda não demarcada devido a processos judiciais. A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, esteve na área. “Hoje a tese da indenização é bastante pacificada. Aqui em Mato Grosso do Sul as terras indígenas foram tituladas pelo Governo. Então o Estado não deve cometer outra injustiça. É preciso que se reconheça e garanta o direito das duas partes envolvidas. Considero que há uma omissão muito grande em se resolver essas questões. Enquanto não houver uma proposta clara, não vamos pacificar. É preciso retomar a mesa de negociação”.
“Ocupem os espaços!” – Durante a sessão hoje, acadêmicos do curso de Licenciatura Intercultural Indígena Teko Arandu, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), acompanharam os debates e apresentaram uma carta com as suas reivindicações.
“Muito obrigado à professora Maysa Ferreira, da FAIND (Faculdade Intercultural Indígena), que hoje junto com as acadêmicas e acadêmicos da UFGD, deram aula de cidadania e ocuparam a Casa de Leis! É isso ai, pessoal! É muito importante a presença de vocês! Ocupem os espaços e juntos caminhamos na defesa de todos os povos indígenas!”.
“Com 16 mulheres e 14 homens, a nossa chapa da Federação Brasil da Esperança dá exemplo de democracia. É com muito respeito à democracia que mulheres e homens têm o mesmo número de pré-candidaturas para vereadores e veredora na nossa chapa Federação Brasil da Esperança – PT, PCdoB e PV com Camila Jara prefeita e Zeca vice”, pontuou o coordenador da campanha na Capital, deputado estadual Pedro Kemp (PT).
Kemp, junto com centenas de militantes, anunciou no sábado (03), em convenção da Federação Brasil da Esperança (Partido dos Trabalhadores, Partido Comunista do Brasil e Partido Verde), no Ponto Bar, na Esplanada Ferroviária, as pré-candidaturas à prefeita de Campo Grande e a vice, respectivamente, da deputada federal Camila Jara e do deputado estadual Zeca do PT, ambos do Partido dos Trabalhadores.
“Foi a celebração da democracia e contamos com a presença importante da nossa presidenta nacional do PT – Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann. Temos uma chapa muito forte e que representa toda Campo Grande tanto com Camila à prefeita e Zeca vice como os nomes dos nossos candidatos e candidatas a vereadores dos partidos PT – PCdoB e PV”, disse Kemp.
O deputado estadual Pedro Kemp (PT) denunciou hoje (11), na sessão ordinária da Assembleia Legislativa, o risco dos rios de Mato Grosso do Sul desaparecerem. “Ou nós tomamos algumas medidas urgentes, ou, daqui a pouco nós teremos problemas irrecuperáveis, situações no nosso meio ambiente, neste Estado, do Pantanal, que é rico em rios, matas, biomas. Nós vamos ter problemas irrecuperáveis daqui pra frente. Rios que vão desaparecer, nascentes que vão sumir e matas, florestas que simplesmente serão devastadas dando lugar à monocultura da soja, do milho. Nós temos que fazer alguma coisa, inclusive acionando o Ministério Público do Meio Ambiente, como hoje nossa bancada fez através do nosso líder deputado Zeca do PT, que apresentou documento para que tome providência sobre a situação dos rios em Bonito, onde já foram encontrados quatro tipos de agrotóxicos nas águas”.
O parlamentar apresentou as fotos reproduzidas pelos profissionais da imprensa sobre a morte dos mananciais no Estado. Imagens dos rios Miranda e Taquari foram apresentados com dados sobre o volume das bacias hidrográficas. Elas têm diminuído e nos últimos anos estão abaixo da média histórica.
“Em 2024, os focos de incêndio aumentaram em 900%. As imagens mostram a agonia dos rios. A seca histórica, as queimadas, a degradação das matas ciliares e o uso inadequado do solo estão reduzindo os níveis de água nos rios. Para humanidade, os resultados estão sendo devastadores. Devemos criar consciência ambiental e alertar as autoridades que os recursos naturais não são inesgotáveis. Precisamos, como representantes da população e legisladores, proteger o meio ambiente”, disse Kemp.
De acordo com os dados apresentados pelo parlamentar, em 2023 em relação ao ano de 1985, a redução foi de 6,3 milhões de hectares, uma queda de 30,8% – se comparada à superfície do território brasileiro coberta por água ano passado.
No Pantanal, a superfície de água em 2023 chegou a 382 mil hectares, 61% abaixo da média histórica. No ano passado, apenas 2,6% do bioma estavam cobertos de água. Na região de Corumbá, o Rio Paraguai marcou -33 centímetros em relação ao zero, o menor registro desde setembro de 1971, quando atingiu -51 centímetros.